Poliana, apenas uma garotinha humana, buscando redenção!

Tantas vontades se



Tantas vontades se invulcanizam dentro do meu ser-querer... tantas vontades de saber, conhecer, experimentar... Preciso abraçar o mundo, preciso amar profundo, preciso perdoar intenso, desejo acima de tudo um Deus imenso... Entre quereres e achaques, você pode se deparar com um desconhecida, eternamente estranha a cada dia, perdoe, se o cabelo estiver desarrumado, se o humor não estiver apurado, ou se o verdadômetro estiver descontrolado... Entre tantas ANA's no universo dessa Poli, in essência sou geralmente assim... Inconstante, chata, insegura, neurótica, sismada, carente, estressada, caduca, pueril. Eu sou o eterno oposto do complexo das coisas que nem eu mesma entendo...

Eu sou misto de loucura, densidade e paixão. Elemento água, essência: amor!

Tudo exposto da maneira sensível que se predispuser o coração... A porta está aberta e a casa é sua, seja bem vindo(a) e fique a vontade!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sequestro e dor

A dor que estou sentindo agora é como de uma mãe que gerou e esperou um filho por nove meses e perdeu seu bebê recém nascido, a dor de ter feito o parto e não saber se as enfermeiras apenas estão escondendo-lhe na enfermaria, ou se alguém o levou de mim...
Dói saber que eu tive culpa ou talvez não tenha, mas que alguém do meu convívio pode querer causar tamanha dor e desespero em mim a esse ponto!!!
O que é um filho perdido? Pode não ser nada para quem não o gerou, mas para quem sonhou com ele, comprou roupinhas, preparou-lhe um quarto, fez um cantinho para si, como um santuário, é ver levarem de si uma parte que a partir daquele nascimento, passou ser a parte mais importante, ou a motivação da vida daquele que esperou pacientemente todo esse tempo.
Tô magoada, tô ferida, tô triste, sinto que se alguém desejou me ver em frangalhos um dia, no dia hoje conseguiu chegar ao ponto. Cada minuto mais que passa, mais certeza tenho de que não há enfermeiras, pois elas cuidam e tem uma responsabilidade a zelar. A cada segundo que passa sem o meu bebê, o filho que eu não vou poder ver crescer, é a certeza de que ele foi raptado em pleno berçário, e que ele jamais poderá sentir o amor que guardei pra ele. Estou no fundo do poço, e a única coisa que poderia trazer essa alegria de volta seria o retorno do meu filho. Mesmo tendo a capacidade de ter filhos novos, num futuro próximo, o fato é que meu corpo mudou, e vai levar um tempo para que ele volte as suas formas, ele está marcado e jamais será o mesmo depois desse bebê, minhas formas jamais serão as mesmas, porque aquele filho era único, como única é cada passagem da vida, e por mais que eu supere, sempre carregarei comigo essa dor, a dor de ter um filho tirado de mim, do filho que desejo e amo, mas que vive nas mãos de alguém que nem "conheço" a identidade, ou a verdadeira identidade,  alguém que está próximo a mim, vendo de perto meu sofrimento e que se delicia com meu desespero...
Talvez doa assim, porque o amor é uma dor, o amor é a falta, e a falta que sinto desse serzinho que tem tanto de mim e que agora não mais me pertence, é inefável e dissemina minha alma vagarosamente...
Eu sei que estão com meu filho, eu consigo sentir que estão com ele... meu pobre bebê...
Estou infeliz!

Um comentário:

  1. VIVENDO AS ALEGRIAS E TER MEU BEBÊ DE VOLTA!
    OBRIGADA MEU DEUS, POIS SEI QUE EXISTES E É BOM!

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