Cheguei em casa e quase morro,
De susto encontrei o cachorro,
Ele olhou-me sereno e adentrou a casa,
Conversei com ele,
Quase deixei ele ficar,
Mas estava cansada,
e lhe pedi para se retirar.
O cachorro me ignorou,
Eu lhe pedi pra me olhar,
Ele me olhou,
Abaixou o rosto,
E se foi devagar.
Logo mais subi a escada,
E como de costume,
Estava a devanear,
Arrepios subiram-me até a nuca,
Olhei e ele estava lá,
Era o gato cinza e branco,
Que as vezes vem me incomodar,
Ele olhava penetrante,
Me irritava seu olhar,
Repreendi e me benzi três vezes,
E ele se virou e xispou de lá.
E por fim estava eu
Contemplando a imensidão,
O pensamento bem distante,
Emanando contemplação,
E batendo as asas ligeirinho,
Eis que o azulzinho surgiu,
Bateu as asas e foi-se indo,
E meu coração, sorriu...
o beijar-flor.
ResponderExcluiramei-os
poemas e flor
beijou
rsrsrsrsrs, e eu amei sua leitura e a sua construção poética em cima do beija-flor e da flor, lindo, lindo!
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