Um caderno novo, é tudo que preciso, para que aquela velha caligrafia, descubra que a essência dos versos é a dor.
Poliana, apenas uma garotinha humana, buscando redenção!
Tantas vontades se invulcanizam dentro do meu ser-querer... tantas vontades de saber, conhecer, experimentar... Preciso abraçar o mundo, preciso amar profundo, preciso perdoar intenso, desejo acima de tudo um Deus imenso... Entre quereres e achaques, você pode se deparar com um desconhecida, eternamente estranha a cada dia, perdoe, se o cabelo estiver desarrumado, se o humor não estiver apurado, ou se o verdadômetro estiver descontrolado... Entre tantas ANA's no universo dessa Poli, in essência sou geralmente assim... Inconstante, chata, insegura, neurótica, sismada, carente, estressada, caduca, pueril. Eu sou o eterno oposto do complexo das coisas que nem eu mesma entendo...
Eu sou misto de loucura, densidade e paixão. Elemento água, essência: amor!
Tudo exposto da maneira sensível que se predispuser o coração... A porta está aberta e a casa é sua, seja bem vindo(a) e fique a vontade!
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
PRA MIM...
EU FECHO A PORTA OUTRORA ABERTA
E ENSAIO OUTRA DE MIM!
E TODA VEZ QUE A DOR MACHUCA,
EU PONHO A CAPA DE CHUVA
PRA EVITAR AS CATARATAS SE VIR...
E NAQUELAS HORAS EM QUE O FOGO SOBE,
DO TEU COPO EU TOMO UM GOLE
E DEIXO QUE TOME CONTA DE MIM!
E SE ME VENS COM ESSE JEITO TARADO
SÓ DEPOIS EM MEU ENSAIO FORÇADO
É QUE PENSO E REVEJO O QUE FIZ...
SE ENTÃO ME PEGAS ENTRE OS PELOS DA NUCA,
ME FAZ DE BOBA E ME DEIXA CONFUSA,
PRA COM CERTEZA DEPOIS ARDER POR TI...
AH TESÃO DESGRAÇADO E FILHO DA PUTA
QUE ME PERSEGUE NAS HORAS MAIS DESNUDAS
DESSA FACE OBLÍQUA DE MIM...
AFASTA-TE DESUMANO E CRUEL,
VESTE POIS EM MEU ROSTO NEGRO VÉU
E MORRE DE HOJE EM DIANTE PRA MIM!
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